terça-feira, 3 de novembro de 2009

CONSIDERACÔES SOBRE EDUCACAO AMBIENTAL , CBHs

CONSIDERACOES SOBRE ECUCACAO AMBEITNAL , CBHs
COMPENSASSÕES..EM CORPO DAGUA DE IBIRITE-MG.


Um aspecto que merece nossa atenção é a necessidade de
reforçar-mos a visão e afirmação e conceitualização da
POLITICA NACIONAL DE RECURSOS Hídricos COMO Política
PUBLICA. Tal entendimento foi corrompido por uma falsa idéia
de sistema, que na verdade encobriu uma estratificação
perniciosa obscurece dora de práticas coorporativas e
interesses setoriais. Construíram conceitos congenitamente
equivocados que a faz com que em muitas situações, a
Política de Recursos hídricos seja na verdade, espaços de
legitimação da "comodditty" água no decorrer dos tempos. Os
interesses que impedem dela ser administrada como bem
publico e essa maneira sorrateira de impedir a consciência
social sobre ela, bem que poderia possibilitar uma melhor
distribuição de renda a partir da situação onde a sociedade
receba pela água que disponibiliza para o desenvolvimento
econômico e acumulação de poucos. Isto sugere a todos nós,
esforço para que água possibilite que o desenvolvimento
econômico esteja pari-passo com o desenvolvimento social sob
pena de transformarmos às instâncias de gestão futuramente,
em bolsa de negociação dos direitos de uso da água. Uma
paisagem que não combina COM tanta miséria as margens dos
rios.
Aliás, já apareceu um cidadão na CTCOB do CNRH, sugerindo
algo que parecido com um adiantamento para os Comitês de
Bacias pelo uso econômico da água pelos usuários, onde se
teria a CAIXA como operadora dessa negociação ou
adiantamento. Se tivermos de implantar esse instrumento DE
COBRANCA Através desse ARTIFÍCIO estaremos condenando nossa
historia e esforço e nossa luta como ALGO infrutíferO.

A sociedade através do instrumento econômico da cobrança da
lei 9433 deve ser ressarcida pela disponibilidade de seus
recursos naturais e com melhor qualidade de vida a partir da
situação ambiental de seus rios lagos e corpos d'água quando
utilizados e aproveitados para atividades econômicas
diversas e quando as condições ambientais estiverem
satisfeitas para tal.

É justo que a comunidade que disponibiliza seus recursos
aufira o resultado dessa riqueza. Por essa ótica o
instrumento da COBRANÇA pode ser também um grande fator de
indução ao desenvolvimento social e da qualidade de vida das
populações não somente em função do rio que ela
disponibiliza mas também em função de outras externalidades
que possam representar impactos positivos na vida das
pessoas.(Um exemplo disso é o caso de uma cidade que existe
no Paraná que recebe royaltys pelo uso da água de modo que a
cidade, pela relação per capta receita pode fazer grandes
investimentos sociais na qualidade de vida e da saúde da
população). O reducionismo que afirma que é o setor
econômico que financia o sistema é uma falácia que precisa
ser entendida por esses pressupostos.

Um exemplo que eu entendo como otimização do bem público -
Lagoa da Petrobras em Ibireite – MG e que sugere
possibilidades de se aproveitar as instancias de gestão
tipos CBHs para fazer com que os grupos sociais ou grupos de
pessoas e cidadãos pensando, planejando e participando nas
estâncias competentes para afirmar o que fazer com os
recursos oriundos do uso econômico de sues recursos
naturais. Nesse aspecto, urge estar todos os envolvidos
deveras sintonizados para não haver confusão entre
mobilização, participação, e articulação e sim construir
convergências para se construir uma agenda local.
O problema é que nesse processo hegemônico da tecnocracia
hídrica hidrológica, o medo e timidez dos grupos sociais da
região aparecem nítidos pela vantagem que tem os "técnicos"
de levar as coisas do jeito "você sabe com quem está
falando"? E provocam um retrocesso no ímpeto de participar.
No reinado de Tanatos É vive a tecnocracia que tem medo da
participação e inserção social na gestão das águas - mORTE
NÃO É AGUA.aGUA É VIDA É eROS.
eSSA fácil dicotomia ainda não explica o tão complexo é
essa situação.

As populações nunca operarão no sistema de gestão das águas
com a mesma visão do técnico e isso ele (o técnico) não vai
conseguir falar em nome do povo, mesmo que contratem os
melhores cientistas sociais do mundo (será que agora eles
entendem que esse pessoal pode servir?). O certo é o
seguinte. Se essa política publica não mostrar nada de
resultado para o povo...ele vai gradualmente se organizar
para esvaziar ela, e atanazar pessoas ou técnicos sérios
que lutam o tempo todo para essa política ser eficiente . O
tempo vai dizer qual vantagem e resultado podem ter a
Petrobras e a população local do lago DE iBIRITE e da bacia
se não houver uma equação que possibilite um desenvolvimento
sócio
ambiental integrado das populações do entorno do
empreendimento Lago. Acho que a ideologia patrimonialista e
coorporativa conseguiram frustrar o povo na política de
saúde com o tal "controle social"do SUS mas não vejo se isso
será possível com a água.

Isto posto, a Petrobras como qualquer outro usuário das
águas públicas, não está numa compra de água em Ibirité.
Apesar desse ser o raciocínio 'fácil. Os recursos oriundos
da compensação pelo uso da água não é um favor da sociedade,
não é uma simples troca de compensações, tampouco uma
simples operação de disponibilização de recursos para compra
de cartilhas ou fazer alegorias passageiras.

Os problemas técnicos operacionais da Petrobras nesse lago e
a pressão social continuarão e nesse sentido a integração
de
instrumentos da POLITICA DE GESTÃO DE RECRUSOS HIDRICOS
ATRAVES DO CBH integrando-se com outras políticas são
fundamentais.A EDUCAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL nesse aspecto
têm muito a contribuir...e o mais importante, pactuar entre
todos uma tecnologia de gestão. Hoje, na região temos
problemas de acesso à saúde, acesso a educação, pressão por
escolas, qualidade de vida, transporte tudo isso junto com
tudo, gerando sujeira e poluição para o lago. Nesse sentido
como vamos pensar e executar uma EDUCAÇÃO AMBIENTAL no
âmbito de uma política de recursos hídricos?Como pode uma
população tão pobre junto de um empreendimento tão rico
Nesse contexto os projetos e compensações de grande monta
numa região delimitada e impactada por um grande
empreendimento podem ser entendidos não somente como um
produto de prateleira, mas como algo mesurado pela mudança
de qualidade de vida. Imaginemos se toda renda do petróleo
derivado das novas descobertas do Pré-sal fossem totalmente
direcionados para fazer uma grande revolução na educação
desse país. Que revolução? Imaginemos, porém, a tamanha
dificuldade da tecnocracia entender assim. Isso é que é
indicador de subdesenvolvimento. Os setores e coorporações
abocanharam o estado tem mais medo disso do que a burguesia
industrial do começo do século tinha da classe operária.
Cobram da sociedade uma comissão enorme. Desnudar e
possibilitar o entendimento disso é o papel da educação
ambiental e mobilização .Educação ambiental serve também pra
superar isso.

O desenvolvimento de programas de educação ambiental no CBH
não pode ser visto de uma maneira mecânica como se fosse à
relação entre "qual a importância do técnico e das
tecnologias e nomenclaturas da gestão das águas sobre a
população". É necessário traduzir-se o desejo das pessoas e
visibiliza-lo nas metodologias para a população, que se
afoga, e que se contamina.

Um PROGRAMA DE EDUCACAO AMBIENTAL A MEU ver, deve
primeiramente refletir e indicar o estado da arte do que
pensam todos os atores envolvidos, pois disso resulta o
fortalecimento institucional do CBH e do modelo que tanto
lutamos e, sobretudo um novo olhar da Petrobras sobre o
LAGO, bem publico de valor que extropala nossa tradicional
noção de valor. Dessa forma, o processo de comunicação,
educação e mobilização, deve resgatar esses pontos não
somente nas cartilhas ou nas alegorias culturais ali
previstas mais uma equação inteligente para conseguirmos
esses resgates nas atividades previstas.
"E preciso superar visão 'FUNCIONALISTA" DE educação e
mobilização e cito comumente treis fundamentos que adoto nos
processos de capacitação e mobilização para possibilitar as
pessoas e cidadãos cuidar de seus corpos dagua que dever
estar intrinsecamente relacionados que são:
1 - As ações devem propiciar a agregação de pessoas CIDADÃS
à gestão e as preocupações preservacionistas sobre
biodiversidade da região. A gestão pressupõe o surgimento de
um capital intelectual e político que deve ser administrado
doravante. Pois seja lá o que fizer com nome de educação
ambiental vai ser julgado e potencializado per todos os
atores como variável importante da relação dos
empreendedores de uma Bacia Hidrográfica com a população
local.
2 – Devem-se trabalhar novos valores e sabê-los passar aos
cidadãos nessas metodologias a serem desenvolvidas e esses
valores passam por temas bastante atuais e relacionados à
vida das pessoas que é a construção de uma nova ética a
partir do que a própria natureza nos ensina. A água não
suporta traição, a água não suporta subterfúgio, a água boa
foge de quem não cuida dela, á água desnuda a má fé e a má
política. A água e segurança estão juntas ..a segurança da
Petrobras, A seguranças da população..temas correntes e
imprescindíveis não coexistem separadamente. (O Dialógico)
3 - Não existe possibilidade de se fazer gestão de um bem
publico sem que os atores sociais institucionais, sobretudo,
os CBH e as populações nele representadas não construam e
reelaborem sua experiência e vivencia com seu rio
relacionando dentro da ESTRUTRA ONDE SE ENCONTRAM. O ESTADO
e a cidadania, O PUBLICO E O PRIVADO. O que é isso?

Fazer educação ambiental escamoteando esses aspectos é mesmo
que estarmos armando bombinhas para nossas posteridades.
Temos que desenvolver metodologias que contemple a
perspectiva dialógica, estruturante e sistêmica. Dimensões
essas que devem ser consideradas nos produtos e metodologias
a serem desenvolvidas nos projetos que normalmente são
financiados por conpensações ambientais quase sempre e
propositadamente vistos como muito menos do que uma poesia
de Drumond. "Apenas um volume na estante" Com a água não
existe processo educativo eficaz e eficiente mobilizativo
que não termine em um pacto entre AQUELE QUE TEM poder
dentro das estruturas institucionais e o povo que merece ser
ressarcido de seu patrimônio natural de SUA politica
pública.É necessário, portanto nivelarmos nossas
convergências
conceituais, nossos medos e desejos. Só quem está de ma fé
tem medo de Eros e da educação ambiental no estado
democrático e de direito. Afora disso, fica difícil até para
se trabalhar errado, pois tudo isso é de uma DELICADEZA que
suponho poucos atores das profissões de bases tecnológicas
conseguem captar. E a sociedade já há dez anos está pagando
um preço caro por causa dessa imaginação sociológica
distorcida desses grupos filhos de Tanatos que instituíram a
POLITICA NACIONAL DE RECURSOS HIDRICOS e que não deixam os
grupos sociais a instituírem também a partir de suas
vivencias.

Nos dez anos da política nacional de recursos hídricos não
podemos correr o risco de continuarmos participando de uma
enganação do povo mais uma vez com DESEDUCAÇÃO POLITICA
PROMOVENDO ALEGORIAS AMBIENTAIS HÍDRCAS .

O cenário que detectei em uma visita a uma equipe
multidisciplinar levou-me a colocar para eles minhas
impressões sobre as possibilidades e limites de aplicarem-se
esses pressupostos...:
1 - A EQUIPE DEVE FAZER VIGOROSO ESFORÇO INTELECTUAL DE
FORMAÇÃO PERMANENTE EM CIMA DO PROJETO, DA REALIDADE LOCAL
PAUTANDO POR UMA CONVIVENCIA ETICA SAUDÁVEL ENTRE ELAS, DE
RESULTADOS PARA TODOS. Cuidado com DARWINISMO BUROCRATICO DE
GENERO.

2 – Estabeleçam uma agenda de relacionamento e convivência e
interação com a agenda dos públicos alvos previstos. da
população do entorno nem que seja para estabelecer amizades
, se já não tiverem uma visibilidade técnica do projeto.

Os tecnicos devem estabelecer uma agenda mínima com esse
pov
Os que estão no espaço de ipacto dos projetos

3– A equipe deve se inteirar de tudo que acontece no CBH,
sua dinâmica, o que significa, suas estratégias, seus
atores, devem entender os instrumentos e fundamentos da
Política de Recurso dos Hídricos. Nivelar essa situação com
a população. Sugeri uns textos sobre isso. O que , pra que ,
estamos aqui, aonde queremos chegar.? O plano de Bacias,
etc.

4 – Pautei minha discussão para construção de uma visão
sistêmica de quem exerce a atividade de educação ambiental O
que isso, o que é dialógica, o significado do conflito, a
administração do conflito na Bacia.

5 – Como o CBH tem condições de administrar o capital
intelectual e político decorrente da mobilização?

6 _ uMA CIONDUTA ÉTICA COM O POVO...

• Palestra a grupo de técnico e mobilizadores sociais de um
CBH.
• Maio 2008-08-21


OS TREIS AXIOMAS QUE ATRAPALHAM O PROGRFESSO DA NAÇÃO
brasileira

1- vOCE SABE COM QUEM ESTA FALANDO
2- lEVAR VANTAGEM EM TUDO
3- iBNVEJA DE QUEM TRABALHA

João Climaco
Tecnologias Sociais e Ambientais para participação social em
um corpo dagua impactado por grande empreendimento
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FONASC-CBH
Escritório Brasília
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e 9999-6191


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joao climaco

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