sábado, 13 de dezembro de 2008

ONGs se retiram do CONAMA

 
O Interessante debate  de corrente da renuncia de 4 OnGS DO conama promete muitos desdobramentos , pois , a mercê das primeiras iniciativas, digamos louváveis para alterar-se a paridade naquele conselho, acredito na boa fé  Dessas  . CONTUDO TENHO PARTICULARMNTE UMA preocupação para que essas propostas fundamentadas somente na questão da paridade . Precisamos de propostas  fundamentadas em alguns paradigma que possam explicar a gênesis de nossas diferenças conceituais e ideológicas e sobre  nosso entendimento do papel do estado, do que entendemos por desenvolvimento,o conceito de movimento ambientalista como movimento social , A ATUAL ESTRUTURA E CONJUNTURA e o papel das demandas ambientais  e as nossas possibilidades para  construção de uma ÉTICA POLITICA entre nós.Esta, está mais bagunçada a cada da..
 
Dói-me ver tantas pessoas se degladiando para ter uma visibilidade , mas sem conteúdo e sem base social para tanto. 
 
Não vejo como o caminho mais conseqüente, a coisa passar primeiramente , somente pelo entendimento de que o problema do CONAMA PASSA EXCLUSIVAMENTE pela questão da PARIDADE como alguns parecem entender.
 
Um aspecto que chama atenção é o entendimento da dimensão ou conceito de representatividade sobre um tema tão abrangente como meio ambiente e política pública , a partir de uma idéia ,a meu ver, superada de que são as ONGs AMBIENTALISTAS que tem possibilidade quase que exclusivamente  de  ter um mono´pólio da reapresentação das questões ambientais frente as política publicas especificas para o ambiente e desenvolvimento com suas instancias colegiadas.
 
Pessoalmente, acredito que hoje em dia não podemos entender o papel das ONGs ambientalistas somente a partir de um acumulado técnico que algumas detém sobre a legislação e temática ambiental.
 
Entendo ser necessário dimensionar melhor o entendimento de que as questões de meio ambiente são hoje em dia, DEMANDA DA SOCIEDADE que se traduz através de reivindicações locais, focais ou especializadas , numa perspectiva MICRO ATÉ MACRO, por um meio ambiente que possibilite qualidade de vida aos cidadãos aliada a susterntasbildiade dos recursos naturais. Isto posto verificamos que poucos  cidadãos na sua maioria tem compreensão das diversas transversalidades dessa questão
 
Somos carentes de uma legitimação por parte da sociedade em geral, e  que esta,  na prática está dividida sobre apoiar ou não as demandas formuladas pelas ONgs nas instancias colegiadas.
 
A questão ambiental formatada  como política publica sugere de nós , não somente competência para interagir tecnicamente  com os atores diretamente interessados - governo e empreendedores, mas também com o restante da sociedade de maneira mais eficaz.
 
Os tempos mudaram e apontam para essa direção.Não concordo que uma ONgs que produz ideologia, questionamentos muitas vezes pelo esforço abnegado de um grupo mínimo de pessoas  interagindo informações seja lá via web ou outras formas possíveis,  possam alterar essa situação.A questão passa pela legitimação da ONGs pela sociedade.
 
As ONGs tem que provar para sociedade que seu pleito e seu discurso é legitimo por atender uma demanda de direitos difusos transversalizados e focados na forma de aproveitamento dos recursos naturais que são de todos e  pelas contradições do modelo de desenvolvimento em voga
 
O político mediano, no geral, não respeita o movimento ambientalista muito porque ...seu discursos em muitas circunstancias não dá voto, pelo contr´rio tira voto. E nesse cenário, caminhamos para construção de "guetos esclarecidos" que se debatem muitas vezes para serem "legitimados" mais pelo estado do que pela sociedade...
 
Daí o esforço enorme que algumas entidades fazem para caracterizar as ONgs ambientalistas para efeito de participação nas instâncias de gestão, de forma  que muitas vezes ajudam a nos isolar mais da sociedade e entre nós. E somos  levados a  acreditar que somos detentores de um patrimonio, de um discurso vanguardista que nos deixa acima dos mortais, esquecendo-se que são  esses cidadãos   que votam e colocam os maus políticos nas estruturas de decisão...que por sua vez retornam a nós na forma de cooptação, estimuladores de nossa cizânia.
 
Para mim não existe mais ONGs ambiental puras no sentido do objeto de sua missão...elas tem que trasnversalizar com a sociedade e seus temas ..Elas, tal como os políticos devem satisfação a sociedade que   legitimam as ONgs entendendo estas como ponte para as reivindicações ambientais  agregando mais pessoas e cidadãos a seus universo na sua área de abrangência...Isso no dia a dia não é fácil
 
Fora disso caímos no corporativismo ambientalista propugnado por um grupo pequeno de ONgs que tem acesso a recurso tais como outras corporações que atuam sobre outras demandas  sociais.
 
A p´riopria lógica do objeto de nossa luta em pro do meio ambiente nos sugere que temos de ser diferentes  para sermos legítimos,pois nosso objeto não pode ser apropriado por Neuma classe social..ele é imenso..ele é o ar, a água, as montanhas,
O grande dilema é que o capital tenta a  todo momento se apropriar do ar que ele não consegue guardar na caixa forte ..
 
O corporativismo ambientalista é uma forma que permite uma estratificação entre nós  onde alguns ficam apenas no discursos, outros ficam na representação, outros ficam na frente do PC todos sós sem sermos construtores permanentes de uma ética de convivência que permita primeiro,  nos mesmos nos legitimarmos a nós mesmo... Ao contrário, somos protagonistas desse autofagismo.
 
Sou a favor de um sistema que informe quem somos nós, quanto gastamos do dinheiro publico, e o que nós realmente fazemos junto , para e com a sociedade...
 
Sou a favor de um sistema que nos leve a nos unirmos em cima de idéias e propostas e conceitos e que isso possa ser traduzido no sistema de  reapresentação nas instâncias colegiadas, E que estes reflitam essa pluralidade e permita aos demais setores sociais saber quem somos, como nos organizamos, quanto gastamos, como pensamos em relação ao estado, em relação uns aos outros, e quantos cidadãos  podemos engajar no dia a dia das nossas missões...
 
Os ambientalistas podem até  ser  uma elite ideológica, mas suas idéias não dão votos.. e   devem prestar contas à sociedade...
 
Sabendo-de quem somos , como somos, nossas missões através de mecanismos que assim permita,  poderemos elaborar um sistema de rtepresetnação que contemple essas diferenças...é ingenuidade ou má fé acreditarmos que construímos no atual processo , uma unidade na ação....isso é possível...mas não nessa estrutura que está ai, . A u unidade do discurso nesse contexto soa falsa para a sociedade...precisamos separar o joio do trigo entre nós mesmos e  dar condições a sociedade nos legitimar... Por isso, pessoalmente, não concordo que o problema passa exclusivamente pela quantidade de cadeiras nas estâncias colegiadas.
 
Sinto que o corporativismo ambientalista e sua ideologia , é tão inútil e inconseqüente...A causa de muitos males que enfrentamos atualmente internamente, e incompatível com a estrutura e  a conjuntura social ..a realidade atual..
 
O corporativismo ambientalista impede a transversalidade da práxis do ambientalista com a realidade e outras políticas publicas...
 
Somos protagonistas de um momento propicio para uma nova lógica ...inclusive  trabalhar a questão do poder entre nós mesmos...temos que ser competente pra isso...
 
Sou a favor da mudança na forma de eleição da representação  no CONAMA  CNRH e outros...Essa eleição devem no bojo dessas premissas aqui colocadas contemplar os princípios da universalidade, capilaridade, representatividade...
 
joao climaco
Rep das Org Civis no CNRH
Coordenação do FONASC CBH

Estado Agentes Publicos e falsos amores

Tivemos uma reunião de FONgs de MG  que merece ser reeditada para se colocar estratégias mais conclusivas e direcionadas para um "fazer" politico¨ já que a questão não envolve somente as consequencias da insuficiencia da politica ambiental e seus agentes...Inclusive nós que enquanto membros de instâncias de gestão não avancamos nessa operacionalidade estratégica e sim, fizemos um documento que soa comjo um esperneio ambientalista macro conjuntural embalando em panos quentes  nossas ansiedades e diretivas.. .
 
Há necessidade de se definir uma estratégia de unidade e avanço e nos libertarmos dessa prática ....de ser amigos do poder  numa hora e esperneantes noutra...A dimenssão conclusiva e encaminhante de soluções na politica que se estabelece quando derivamos para relações pessoais com atores de interesses diferentes é bonita pois não se negocia com quem não se conhece o mínimo. Daí , o espaço se constroi assim, a partir ..de relaçoes estabelecidas...os vínculos se aderem a nossa alma e se misturam as nossas carências de status e até de um café. Resultado ..sou poder..sou amigo do rei..não preciso ir embora  para Passagarda...Depois não nos damos conta de nossas referencias e mergulhamos em agendas distantes das margens dos rios.
É natural...Dominamos os signos da burocracia, os signos da tecnocracia e dos normativos e gradualmente comecamos a entende-los como parte da solução.É verdade..o são..quando algo mais forte nos move...A ética, O compromisso com principoios e com o discurso transparente...no mais tudo vira alegorias hídricas que são levadas pelas aguas da vida até vir uma enchente e por tudo a mostra. Como em Santa Catarina..
 
Mas não perdemos o principio de realidade por que a natureza está ai mostrando o descompasso da danca que dançamos com nossos incestuosos amores...Ah.. até deescobrir os falsos gozos leva tempo. Pois instintos de sobrevivências mais intimos devem ser preservados...como os dedos para não se  perder as mãos...Enquanto isso a desgraceira ambiental vai assolando nossos pés até cairmos do mezanino da Torre de Bastilha...E será que o povo vai cortar niossas cabecas..Afinal  quem somos nós?
 
NÃO TENHAMOS VERGONHA DE SER amantes numa hora passada  e hoje verificar..O importante foi o amor vivido para nos construir para o amor vindouro de verdade ..a vida continua.
 
Precisamos por em prática algumas das decisões da reunião de agosto de 2008. É diferente de Santa Catarina onde as coisas tornaram-se bem claras e as consequencias vem a tona rapidamente .Lá o Governo e os empresarios do uso do solo tratoram abertamente e já iam aprovar uma lei liberando geral na Assembvleia legislativa em Dezembro. A santa natureza não deixou..e gritou..Perai assim é esculhambação demais.. Em Minas vivemos esse falso amor ..triste amor.  
 
joao climaco
Corodenador do FONASC CBH
FORUM NACIONAL DA SOC CIVIL NOSA CBHS
REP DAS ORG CIVIS NO cnrh

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

CONSIDERACÕES SOBRE ECUCACÃO AMBIENTAL , CBHs COMPENSASSÕES..EM CORPO DAGUA DE IBIRITE

CONSIDERACÕES SOBRE ECUCACÃO AMBITANAL , CBHs COMPENSASSÕES..EM CORPO DAGUA DE IBIRITE.


Um aspecto que merece nossa atenção é a necessidade de reforçar-mos a visão e afirmação e conceitualização da POLITICA NACIONAL DE RECURSOS Hídricos COMO Política PUBLICA. Tal entendimento foi corrompido por uma falsa idéia de sistema, que na verdade encobriu uma estratificação perniciosa obscurece dora de práticas coorporativas e interesses setoriais. Construíram conceitos congenitamente equivocados que a faz com que em muitas situações, a Política de Recursos hídricos seja na verdade, espaços de legitimação da “comodditty” água no decorrer dos tempos. Os interesses que impedem dela ser administrada como bem publico e essa maneira sorrateira de impedir a consciência social sobre ela, bem que poderia possibilitar uma melhor distribuição de renda a partir da situação onde a sociedade receba pela água que disponibiliza para o desenvolvimento econômico e acumulação de poucos. Isto sugere a todos nós, esforço para que água possibilite que o desenvolvimento econômico esteja pari-passo com o desenvolvimento social sob pena de transformarmos às instâncias de gestão futuramente, em bolsa de negociação dos direitos de uso da água. Uma paisagem que não combina é tanta miséria as margens dos rios.
Aliás, já apareceu um cidadão na CTCOB do CNRH, sugerindo algo que parecido com um adiantamento para os Comitês de Bacias pelo uso econômico da água pelos usuários, onde se teria a CAIXA como operadora dessa negociação ou adiantamento. Se tivermos de implantar esse instrumento DE COBRANCA Através desse ARTIFÍCIO estaremos condenando nossa historia e esforço e nossa luta como infrutífera. A sociedade através do instrumento econômico da cobrança da lei 9433 deve ser ressarcida pela disponibilidade de seus recursos naturais e com melhor qualidade de vida a partir da situação ambiental de seus rios lagos e corpos d’água quando utilizados e aproveitados para atividades econômicas diversas e quando as condições ambientais estiverem satisfeitas para tal. É justo que a comunidade que disponibiliza seus recursos aufira o resultado dessa riqueza. Por essa ótica o instrumento da COBRANÇA pode ser também um grande fator de indução ao desenvolvimento social e da qualidade de vida das populações não somente em função do rio que ela disponibiliza mas também em função de outras externalidades que possam representar impactos positivos na vida das pessoas.(Um exemplo disso é o caso de uma cidade que existe no Paraná que recebe royaltys pelo uso da água de modo que a cidade, pela relação per capta receita pode fazer grandes investimentos sociais na qualidade de vida e da saúde da população). O reducionismo que afirma que é o setor econômico que financia o sistema é uma falácia que precisa ser entendida por esses pressupostos.
Um exemplo que eu entendo como otimização do bem público - Lagoa da Petrobras em Ibireite – MG e que sugere possibilidades de se aproveitar as instancias de gestão tipos CBHs para fazer com que os grupos sociais ou grupos de pessoas e cidadãos pensando, planejando e participando nas estâncias competentes para afirmar o que fazer com os recursos oriundos do uso econômico de sues recursos naturais. Nesse aspecto, urge estar todos os envolvidos deveras sintonizados para não haver confusão entre mobilização, participação, e articulação e sim construir convergências para se construir uma agenda local.
O problema é que nesse processo hegemônico da tecnocracia hídrica hidrológica, o medo e timidez dos grupos sociais da região aparecem nítidos pela vantagem que tem os “técnicos” de levar as coisas do jeito “você sabe com quem está falando”? E provocam um retrocesso no ímpeto de participar. No reinado de Tanatos vive a tecnocracia que tem medo da participação e inserção social na gestão das águas. A fácil dicotomia ainda não explica o tão complexo é essa situação.

As populações nunca operarão no sistema de gestão das águas com a mesma visão do técnico e isso ele (o técnico) não vai conseguir falar em nome do povo, mesmo que contratem os melhores cientistas sociais do mundo (será que agora eles entendem que esse pessoal pode servir?). O certo é o seguinte. Se essa política publica não mostrar nada de resultado para o povo...ele vai gradualmente se organizar para esvaziar ela, e atanazar pessoas ou técnicos sérios que lutam o tempo todo para essa política ser eficiente . O tempo vai dizer qual vantagem e resultado podem ter a Petrobras e a população local do lago e da bacia se não houver uma equação que possibilite um desenvolvimento sócio ambiental integrado das populações do entorno do empreendimento Lago. Acho que a ideologia patrimonialista e coorporativa conseguiram frustrar o povo na política de saúde com o tal “controle social”do SUS mas não com a água.

Isto posto, a Petrobras como qualquer outro usuário das águas públicas, não está numa compra de água em Ibirité. Apesar desse ser o raciocínio ‘fácil. Os recursos oriundos da compensação pelo uso da água não é um favor da sociedade, não é uma simples troca de compensações, tampouco uma simples operação de disponibilização de recursos para compra de cartilhas ou fazer alegorias passageiras. Os problemas técnicos operacionais da Petrobras nesse lago e a pressão social continuarão e nesse sentido a integração de instrumentos da POLITICA DE GESTÃO DE RECRUSOS HIDRICOS ATRAVES DO CBH integrando-se com outras políticas são fundamentais.A EDUCAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL nesse aspecto têm muito a contribuir...e o mais importante, pactuar entre todos uma tecnologia de gestão. Hoje, na região temos problemas de acesso à saúde, acesso a educação, pressão por escolas, qualidade de vida, transporte tudo isso junto com tudo, gerando sujeira e poluição para o lago. Nesse sentido como vamos pensar e executar uma EDUCAÇÃO AMBIENTAL no âmbito de uma política de recursos hídricos?Como pode uma população tão pobre junto de um empreendimento tão rico
Nesse contexto os projetos e compensações de grande monta numa região delimitada e impactada por um grande empreendimento podem ser entendidos não somente como um produto de prateleira, mas como algo mesurado pela mudança de qualidade de vida. Imaginemos se toda renda do petróleo derivado das novas descobertas do Pré-sal fossem totalmente direcionados para fazer uma grande revolução na educação desse país. Que revolução? Imaginemos, porém, a tamanha dificuldade da tecnocracia entender assim. Isso é que é indicador de subdesenvolvimento. Os setores e coorporações abocanharam o estado tem mais medo disso do que a burguesia industrial do começo do século tinha da classe operária. Cobram da sociedade uma comissão enorme. Desnudar e possibilitar o entendimento disso é o papel da educação ambiental e mobilização .Educação ambiental serve também pra superar isso.
O desenvolvimento de programas de educação ambiental no CBH não pode ser visto de uma maneira mecânica como se fosse à relação entre “qual a importância do técnico e das tecnologias e nomenclaturas da gestão das águas sobre a população”. É necessário traduzir-se o desejo das pessoas e visibiliza-lo nas metodologias para a população, que se afoga, e que se contamina.
Um PROGRAMA DE EDUCACAO AMBIENTAL A MEU ver, deve primeiramente refletir e indicar o estado da arte do que pensam todos os atores envolvidos, pois disso resulta o fortalecimento institucional do CBH e do modelo que tanto lutamos e, sobretudo um novo olhar da Petrobras sobre o LAGO, bem publico de valor que extropala nossa tradicional noção de valor. Dessa forma, o processo de comunicação, educação e mobilização, deve resgatar esses pontos não somente nas cartilhas ou nas alegorias culturais ali previstas mais uma equação inteligente para conseguirmos esses resgates nas atividades previstas.
“E preciso superar visão ‘FUNCIONALISTA” DE educação e mobilização e cito comumente treis fundamentos que adoto nos processos de capacitação e mobilização para possibilitar as pessoas e cidadãos cuidar de seus corpos dagua que dever estar intrinsecamente relacionados que são:
1 - As ações devem propiciar a agregação de pessoas CIDADÃS à gestão e as preocupações preservacionistas sobre biodiversidade da região. A gestão pressupõe o surgimento de um capital intelectual e político que deve ser administrado doravante. Pois seja lá o que fizer com nome de educação ambiental vai ser julgado e potencializado per todos os atores como variável importante da relação dos empreendedores de uma Bacia Hidrográfica com a população local.
2 – Devem-se trabalhar novos valores e sabê-los passar aos cidadãos nessas metodologias a serem desenvolvidas e esses valores passam por temas bastante atuais e relacionados à vida das pessoas que é a construção de uma nova ética a partir do que a própria natureza nos ensina. A água não suporta traição, a água não suporta subterfúgio, a água boa foge de quem não cuida dela, á água desnuda a má fé e a má política. A água e segurança estão juntas ..a segurança da Petrobras, A seguranças da população..temas correntes e imprescindíveis não coexistem separadamente. (O Dialógico)
3 - Não existe possibilidade de se fazer gestão de um bem publico sem que os atores sociais institucionais, sobretudo, os CBH e as populações nele representadas não construam e reelaborem sua experiência e vivencia com seu rio relacionando dentro da ESTRUTRA ONDE SE ENCONTRAM. O ESTADO e a cidadania, O PUBLICO E O PRIVADO. O que é isso?
Fazer educação ambiental escamoteando esses aspectos é mesmo que estarmos armando bombinhas para nossas posteridades. Temos que desenvolver metodologias que contemple a perspectiva dialógica, estruturante e sistêmica. Dimensões essas que devem ser consideradas nos produtos e metodologias a serem desenvolvidas nos projetos que normalmente são financiados por condensações ambientais quase sempre e propositadamente vistos como muito menos do que uma poesia de Drumond. “Apenas um volume na estante” Com a água não existe processo educativo eficaz e eficiente mobilizativo que não termine em um pacto entre AQUELE QUE TEM poder dentro das estruturas institucionais e o povo que merece ser ressarcido de seu patrimônio natural.
É necessário, portanto nivelarmos nossas convergências conceituais, nossos medos e desejos. Só quem está de ma fé tem medo de Eros e da educação ambiental no estado democrático e de direito. Afora disso, fica difícil até para se trabalhar errado, pois tudo isso é de uma DELICADEZA que suponho poucos atores das profissões de bases tecnológicas conseguem captar. E a sociedade já há dez anos está pagando um preço caro por causa dessa imaginação sociológica distorcida desses grupos filhos de Tanatos que instituíram a POLITICA NACIONAL DE RECURSOS HIDRICOS e que não deixam os grupos sociais a instituírem a partir de suas vivencias.
Nos dez anos da política nacional de recursos hídricos não podemos correr o risco de continuarmos participando de uma enganação do povo mais uma vez com DESEDUCAÇÃO POLITICA PROMOVENDO ALEGORIAS AMBIENTAIS.

O cenário que detectei em uma visita a uma equipe multidisciplinar levou-me a colocar para eles minhas impressões sobre as possibilidades e limites de aplicarem-se esses pressupostos...:
1 - A EQUIPE DEVE FAZER VIGOROSO ESFORÇO INTELECTUAL DE FORMAÇÃO PERMANENTE EM CIMA DO PROJETO, DA REALIDADE LOCAL PAUTANDO POR UMA CONVIVENCIA ETICA SAUDÁVEL ENTRE ELAS, DE RESULTADOS PARA TODOS. Cuidado com DARWINISMO BUROCRATICO DE GENERO.

2 – Estabeleçam uma agenda de relacionamento e convivência e interação com a agenda dos públicos alvos previstos. da população do entorno nem que seja para estabelecer amizades , se já não tiverem uma visibilidade técnica do projeto. As meninas devem estabelecer uma agenda mínima com esse povo que estão nos projetos 3 – A equipe deve se inteirar de tudo que acontece no CBH, sua dinâmica, o que significa, suas estratégias, seus atores, devem entender os instrumentos e fundamentos da Política de Recurso dos Hídricos. Nivelar essa situação. Sugeri uns textos sobre isso. O que , pra que , estamos aqui, aonde queremos chegar.? O plano de Bacias, etc.
4 – Paute a discussão para construção de uma visão sistêmica de quem exerce a atividade de educação ambiental O que isso, o que é dialógica, o significado do conflito, a administração do conflito na Bacia.
5 – Como o CBH tem condições de administrar o capital intelectual e político decorrente da mobilização?

· Palestra a grupo de técnico e mobilizadores sociais do CBH Paraopeba.
· Maio 2008-08-21


João Climaco
Tecnologias Sociais e Ambientais para participação social em um corpo dagua impactado por grande empreendimento.

domingo, 27 de abril de 2008

EXISTE UMA DOUTRINA DE RECURSOS HIDRICOS NO BRASIL ?

de 1997 ATÉ HOJE ..EXISTE UMA DOUTRINA DOS RECURTSOS HÍDRICOS?



A precipitação da resolução 25 da ANA , a insatisfação no Ceivap em 2004 e uma sucessão de desabafos mostram e vulnerabilidade dos instrumentos até agora em implementação para a Gestão das águas no Brasil e apontam que muitos interesses e visões se estabeleceram nessa estrutura política e que agora se mostram insuficientes para uma verdadeira gestão integrada das águas, apontando frustrações e ao mesmo tempo a inserção de novos atores que poderão se constituir com o tempo parte da solução dessas “disfunções” do nosso sistema nacional de gestão dos recursos hídricos ora em implementação.

Conhecemos e respeitamos o Roberto Malvezzi pelo seu trabalho e esforço junto às populações do semi-árido do país e sua reflexão SOBRE a “escassez” das águas -a disponibilidade para aumentar a consciência cidadã das populações do semi-árido e do país em relação à política de recursos hídricos. Já a mais de um ano ele participa da lista de discussão do Fonasc.Cbh com seus escritos e artigos, nos mostrando os esforços da sociedade civil nordestina organizada, pela gestão e acesso democrático a água e denunciando a tendência natural de nosso sistema econômico de mercantilizala transformando-a em moeda de troca por votos e por direitos no nosso sertão nordestino. Eventualmente nos encontramos nessas andanças no nosso país e aprendemos sempre mais. Saudamos com satisfação o coroamento de anos de seu trabalho como estudioso teólogo e entusiasta construtor de uma Igreja católica comprometida com a cidadania e que agora eleva a questão dos recursos hídricos, a ÀGUA na campanha da fraternidade 2004.

A CPT através de seus membros em várias regiões tem dado demonstração de apreço a nossa caminhada comum, participando dos últimos encontros nacionais do fonasc e mais recentemente participamos de um seminário para somar esforços para o êxito da campanha da fraternidade 2004 em Goiana em Novembro passado onde vivenciamos acirrado debate sobre os limites da legislação de recursos hídricos para a cidadania das águas.

Alguma colaboração importante tem emergido dessa lista a cerca do atual momento da implementação do modelo de gestão das águas no país a partir de posicionamento de vários de seus membros em relação à campanha da fraternidade e a constatação de coisas boas e também de algumas anomalias na implementação dos instrumentos de gestão das águas em vários estados andam acontecendo. Falo de implementação como fato em si que está em processo e nesse sentido corroboro as afirmações seguintes;

E o que me causou muita atenção é a forma como esse processo é vivido e entendido por alguns de nossos pares que se colocam algumas às vezes protagonistas e guardiões dos fundamentos e princípios de nossa atual legislação como se essa fosse uma “doutrina hídrica” com característica de imutabilidade de seus princípios e seus termos, como se tivesse uma dimensão atemporal e espacial da mesma e, portanto criando dogmas e “profetismo” como se fossem esses de fato fosse a Igreja. Ou seja, uma doutrina hídrica que deixa de ser substancialmente, um instrumento legal administrativo e jurisdicional de garantia de direitos e deveres.(muito embora esses também possam beber sus fundqamrentos também numa doutrina) que é a lei 9433. Nesse caso inverteu-se os papeis.

É compreensível a condição de importantes “sujeitos da história” daqueles que tiveram um papel exemplar constituindo-se no tempo (década de 90) como atores imprescindíveis para instituição do sistema nacional de gestão de recursos hídricos e sua expressão na lei 9433. E quando tal situação se evidencia é muito presente a interpretação do processo político colocando-se ESSES “sujeitos”, numa perspectiva unilateral, etnocentrista e unidimensional reforçando uma concepção “funcionalista” de um sistema de gestão de águas em detrimento de uma interpretação “histórico dialética” da gestão de recursos hídricos.Tal processo evidencia-se na INACEITAÇÃO de novas proposta e questionamentos a cerca dos fundamentos da lei.

E por favor, não se assoberbem com a utilização do termo ”histórico dialética” inventando termos pejorativos para quem os usa, pois é uma ferramenta teórica para gestão e análise de questões sociais que foi exaustivamente utilizada pelos governos militares até o governo do FHC e o atual para sua governança, e nem sempre quem as utiliza é ou não é um ou outro “ista” qualquer...Pois isso certamente não é nosso foco. Questionemos os modos de entender as coisas e não as pessoas na sua essência, pois acredito na sua boa fé até que se prove o contrário.

Aqui, adotaram-se posturas que coloca as críticas ao atual modelo como se ele fosse imutável ou como se as manifestações daqueles que não são “dessa igreja” constituísse uma força exógena que quer acabar com ele e o que ele tem de “bom” que se acredita para a sociedade. Até hoje não sabemos se isso é ingenuidade ou desconhecimento proposital de outra forma de enxergar uma questão social que não seja numa perfectiva estritamente “funcional” como estamos vendo nesses últimos dias. Tal discurso também aconteceu na época do surgimento do Fonasc etc

Uma idealização de tudo como passível de enquadramento no estatuto jurídico vigente é também um reducionismo incompreensível desse “funcionalismo sistêmico” que pode nos impedir de enxergar novas idéias. Esquece-se aí que um sistema de gestão das águas do país está dentro de outro, que por sua vez, está dentro de outro numa sucessão infinita e que dentro dessa situação, pode-se captar uma subjetividade onde está a questão da soberania nacional, a questão do lucro sobre a água, os interesses das multinacionais das águas, a manipulação de conceitos como coisas inerentes à condição humana e do próprio sistema de economia de mercado que não se submete matematicamente a nenhuma lei que não for a dela mesmo.Tudo isso existe e tem conseqüências na vida das pessoas .Esse “positivismo jurídico” que campeia o entendimento da implantação da gestão participativa e integrada das águas por vezes pode impedir uma real compreensão da realidade e servir mais aos “donos do poder” do que aos seus objetivos nobres a que se propõe.Vamos ser mais criativos.

Muitas coisas podem estar por traz disso, desde o escamoteamento de: interesses coorporativos, de interesses econômicos, preservação da condição e status dentro do sistema e até comportamento e “índoles extremistas e conservadoras” como se evidenciou em alguns depoimentos que “escapuliram” nessa lista. Mas precisamos acreditar na capacidade da “política” colocar a nu todos esses instintos e interesses e para isso, o mínimo que se espera é um debate democrático e não preconceituoso, pois sempre alguns vão ganhar e outros vão perder. E hoje quem perde ainda á a sociedade.

Ela perde porque vemos, tal qual em outras políticas públicas a insuficiência do papel do estado, condicionada por uma cultura do “patrimonialismo” (RAIMUNDO Faoro) que se perpetua desde os tempos do coronelismo mais extravagante do começo do século passado e ainda evidente na gestão das águas.O Estado brasileiro é tecnicamente inapropriado para uma “GESTÃO INTEGRADA E PARTICIPATRIVA DAS ÁGUAS” por isso esse sistema não se consolida mais rápido. Pois é preciso ganhar-se tempo para acomodar as “elites” que puderam chegar primeiro, mudar de posição e que assumiram o discurso e estabeleceram as regras de sua inserção, reprodução e permanência nele primeiramente. Até que possam democratizar e acomodar todos os tipos de interesses que elas representam dentro de sua estrutura, a sociedade civil representada pelas organizações e movimentos sociais de maneira geral ficará a mercê de atos discricionários feitos a quatro mãos tentando ao máximo falsificar os códigos. A lei de recursos hídricos é operada pelos que chegaram primeiro e estabeleceram seus parâmetros, suas posições e seus discursos pseudoprogressistas. Depois é que se insere outros atores. A superficialidade dos discursos aparentemente progressistas encobre uma injusta distribuição de poder de decisão, de cargos e de recursos (estes últimos se diluindo nas atividades meio, para construção do sistema) em detrimento das atividades fins.Tenta-se encobrir descobrindo esses interesses como vemos nesse caso da (falsa?) resolução 25 da ANA.

Poderemos entender que as coisas e o atual modelo de gestão das águas no Brasil, não é somente uma invenção de uma “elite conjuntural” que atraiu a si a responsabilidade de contribuir de maneira exemplar para que nosso país tivesse uma legislação para as águas nos idos da década de 90. A questão do uso indiscriminado e insustentável da água e sua relação com o modelo econômico que lhes impõe seu desgaste e seu valor é marcado por uma sucessão de fatos políticos e sociais que ultrapassa realidades objetivas desse ou daquele grupo, seja ele de técnicos, cientistas, religiosos etc. Ultrapassa A dimensão de tempo e espaço, pois lhe confere uma dimensão até global muito antes de 1997.

No Brasil, emerge na década de 90 a afirmação de setores sociais que se constituíram atores importantes e pioneiros na implementação desse sistema.Havia condições objetivas para que essa “elite” cumprisse esse papel enquanto que, para outros setores da sociedade era outras questões imediatas eram prioritárias. As “elites” da igreja católica, as “elites” dos movimentos Sociais seculares ligados sos movimentos de direitos difusos. , As elites do movimento sindical, todos tinham A SUA FRENTE outras prioridades que lhes eram mais importantes naquele momento. E participaram timidamente da instalação e das discussões desse modelo a meu ver.Existem elites e elites setoriais nesse país.

Hoje evidenciamos a inserção de outros atores e instituições indiscutivelmente muito mais conectadas com os movimentos sociais e vinculadas e identificadas com as demandas das populações mais periféricas no sistema de gestão das águas e esses relem a história e se colocam também como sujeitos do sistema na medida que lhes questionam e propõem mudanças. Em alguns momentos, já havíamos questionado companheiros ligados aos movimentos sociais relacionados com Igrejas por causa de atitude passiva em relação a esse sistema de gestão das águas e seus instrumentos legais. E é oportuno e até tardia a afirmação dos movimentos sociais conectados à Igreja Católica, assim como das Igrejas protestantes, os movimentos sindicais e outros.A questão da água não é uma questão que se afirma a partir de uma visão exclçiusivamente ambientalista como se tem verificado muitas vezes. Esta, de certa forma, foi por algum tempo o movimento mais evidente (instituído) nesse processo. A questão da gestão da água e sua disponibilidade são cada vez mais posta a partir de outros atores no seu devido lugar, pois é uma questão social.Não é sem sentido que no mês passado uma importante mobilização das comunidades pela preservação dos mananciais de “Capão Xavier” nas cercanias de Belo Horizonte sob impacto da atividade mineraria, teve como interlocutor importante a CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES.

E que venham todos para esses esforços com humildade para afirmar seus olhares e sua interpretação da lei e colocar suas contradições e o tamanho real de sua distância da realidade efetiva e a legal que a legislação elege, mas não a institucionaliza soluções rápidas, pois não pode.Tem estados nesse país em que o poder público é o primeiro a desestimular a aplicação e instalação de um sistema de gestão das águas dentro dos princípios e fundamentos em lei, pois a água nesses lugares já é uma “mercadoria”.
O QUE HOUVE ATÉ AGORA QUANTO A INSTALAÇÃO DE UM MODELO DE GESTÃO DAS ÁGUAS FOI que ele valorou e idealizou uma sociedade “civil instituída” a partir de parâmetros unilaterais- instituiu uma sociedade civil a partir de um grupo instituído. UMA SIMBIOSE DE DUAS VISÕES DE SOCIEDADE CIVIL E PARTICIPAÇÃO SOCIAL; a sociedade civil instituída e a sociedade civil instituínte criaram uma situação onde essa última sempre foi numericamente subalternizada pela primeira. A SOCIEDADE CIVIL INSTITUÍNTE chega agora aos poucos e assume seu papel soberanamente questionando a LEGISDLAÇÃO DAS ÁGUAS a partir de outros parâmetros.É A SOCIEDADE CIVIL INSTITUINTE QUE tem mais condições de legitimar o que tem de bom e instituir a mudanças para se avançar e administrar o sistema dentro de pactos maius respeitáveis.

Esta LEGISLAÇÃO é no estado de direito, os instrumentos de ação política e de cidadania. Não é somente um instrumento de afirmação de corporações, grupos de interesses ou objeto DE DILETANTISMO intelectual desse ou aquele grupo social bem informado. Ela só terá sentido se for um instrumento legal à disposição de toda a nação brasileira e seu povo e por este debatido, utilizado e repensado, podendo ser alterado em bases de negociação decorrentes da afirmação política e democrática dos grupos e atores instituintes envolvidos e interessados sujeitos ativos da história. E vai aumentar esse roldão de gente tenham certeza.

A legislação brasileira de recursos hídricos não é, portanto uma doutrina e sim, um estatuto jurídico onde se explicita os códigos, princípios e instrumentos para possibilitar e relação entre interesses de atores: sociais, políticos, e instituições que negociam a utilização de um recursos natural de valor estratégico, econômico e social para a sociedade, e de valor terapêutico essencial espiritual, político, místico, dogmático, profético e poético imprescindível para a vida física e não física das pessoas.

NESSE SENTIDO ENTENDEMOS QUE A SOCIEDADE BRASIELRIA DEVE E PODE CADA VEZ MAIS SE INFORMAR, SE MOBILIZAR E APROPRIAR-SE DOS SEUS INSTRUMENTOS legais de gestão E MUDA-LOS, ALTERA-LOS PARA INCORPORAR MAIS OIBJETIVAMENTE OS PRINCÍPIOS DA SOBERANIA NACIONAL, DA GARANTIA DO VALOR SOCIALO DA ÁGUA, DA REDIFINIÇÃO DO PAPEL DA ANA ETC. ISTO É ACEITÁVEL NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO..

NO DEBATE QUE SE SUCEDERÁ, ENTENDEMOS QUE PODE SE AFIRMAR OS PRINCÍPIOOS E ATORESUTADOS EM MOTIVAÇÕES Sólidas, vinculadas á realidades objetivas de quem esta vendo a bacias se deteriorarem em função de interesses econômicos insustentáveis E SUAS conseqüências na QUALIDADE DE VIDA Das comunidades, E NÃO, se corroborando aquelas idéias que expressam que mudanças só poderão existir dentro de uma visão “funcionalista positivista ” onde os corpos estranhos à “doutrina dos recursos hídricos” tende ser visto implicitamente como ameaças às funções e papeis sociais e institucionais estabelecidos.Será grande a oportunidade para conjunção do conhecimento científico com o conhecimento social das águas a campanha da freternidade 2004.

SE TIVERMOS DE ESCOLHER, INVERSAMENTE, ENTRE DOUTRINA HÍDRICA aqui em evolução E O ATIVISMO SOCIAL DA IGREJA CATÓLICA PREFIRIREMOS O SEGUNDO.ELE PODE SINALIZAR-NOS MUITAS COISAS NOVAS ..



João Clímaco Filho

Sociólogo Ambientalista

Membro da Coordenação do FONASC e rep sduplente da soc civil no CBHAF1

Fórum Nacional da Sociedade Civil nos Comitês de Bacias Hidrográficas

Membro da representação da Sociedade Civil no Consórcio Intermunicipal de Recuperação da Bacia da Pampulha - Rio das Velhas

quarta-feira, 2 de abril de 2008

O BOM COMBATE - desagravo a plenária de 27 de Março do Conselho Nacional de Recursos Hidricos

O bom combate ....texto estimulado apos uma plenária do CNRH onde se fugiu de discutir TIJUCO ALTO

Plenária de 27 de Março do Conselho Nacional de Recursos Hidricos


> Com esse texto,desagravo e resgato apos uma reunião plenária do CNRH onde os agntes do Governo alegaram a todo tempo a improcedencia de levar a discussão naquela estância , pedidos de várias partes do país, para que o CNRH analizassem e se atessem sobre o UHE TIJUCO no > Paraná/SP - Empreendiemnto polêmico de grave risco ao pri nciípio da preucaução.Lá, no CNRH o Fonasc emcaminhou pedido para suspenssão do sprocedimentos da outroga até que o emprendimento seja discutido e > encaminhado no CNRH.
>
> Se o pleito da soc civil para discussão de outroga não pode se encaminhar
> , referente uso de aguas publicas de rio de abragência federal e sua
> outorga no CNRH, ..onde é que vai discutir essa outorga? Na casa do empreendedor ou onde?
>
> Numca vi tanta falta de virilidade politica de agentes publicos juntas em um só dia.

> Com esse desagravo, exalto esse texto abaixo para que a emoção sobreviva e sempre exercitamo-nos para o " bom combate"

> "O Bom Combate é aquele que é travado em nome de nossos sonhos ( e não por causa de pequenas Granas). Quando eles explodem em nós com
> todo o seu vigor - na juventude - nós temos muita coragem, mas ainda
> não aprendemos a lutar.

"Depois de muito esforço, terminamos aprendendo a lutar, e então já não temos a mesma coragem para combater. Por causa disto, nos
voltamos contra nós e combatemos a nós mesmos, e passamos a ser nosso
pior inimigo. Dizemos que nossos sonhos eram infantis, difíceis de
realizar, ou fruto de nosso desconhecimento das realidades da vida.
Matamos nossos sonhos porque temos medo de combater o Bom Combate.

O primeiro sintoma de que estamos matando nossos sonhos é a falta de tempo - continuou Petrus.
> Às pessoas mais ocupadas que conheci na minha vida sempre tinham tempo para tudo. As que nada faziam estavam sempre cansadas, não davam conta do pouco trabalho que precisavam realizar, e se queixavam
> constantemente que o dia era curto demais. Na verdade, elas tinham medo de combater o Bom Combate.

"O segundo sintoma da morte de nossos sonhos são nossas certezas.
Porque não queremos olhar a vida como uma grande aventura a ser vivida, passamos a nos julgar sábios, justos e corretos no pouco que pedimos da existência. Olhamos para além das muralhas do nosso dia-a-dia e ouvimos o ruído de lanças que se quebram, o cheiro de suor e de pólvora, as grandes quedas e os olhares sedentos de conquista dos guerreiros. Mas nunca percebemos a alegria, a imensa Alegria que está
> no coração de quem está lutando, porque para estes não importa nem a vitória nem a derrota, importa apenas combater o Bom Combate.

Finalmente, o terceiro sintoma da morte de nossos sonhos é a Paz. A vida
passa a ser uma tarde de domingo, sem nos pedir grandes coisas, e
sem exigir mais do que queremos dar. Achamos então que estamos maduros,
deixamos de lado as fantasias da infância, e conseguimos nossa realização
pessoal e profissional. Ficamos surpresos quando
alguém de nossa idade diz que quer ainda isto ou aquilo da vida. Mas na
verdade, no íntimo de nosso coração, sabemos que o que aconteceu foi que
renunciamos à luta por nossos sonhos, a combater o Bom Combate.

- Quando renunciamos aos nossos sonhos e encontramos a paz - disse ele depois de um tempo - temos um pequeno período de tranqüilidade. Mas os
sonhos mortos começam a apodrecer dentro de nós, e infestar todo o
ambiente em que vivemos. Começamos a nos tornar cruéis com aqueles que
nos cercam, e finalmente passamos a dirigir esta crueldade contra nós
mesmos. Surgem as doenças e as psicoses. O que queríamos evitar no
combate - a decepção e a derrota - passa a ser o nico legado de nossa
covardia. E um belo dia, os sonhos mortos e apodrecidos tornam o ar
difícil de respirar e passamos a desejar a morte, a morte que nos
livrasse de nossas certezas, de nossas ocupações, e daquela terrível paz
das tardes de domingo.

"Certa vez, um poeta disse que nenhum homem era a ilha. Para combater o
Bom Combate, precisamos de ajuda. Precisamos de amigos, e quando os
amigos não estão por perto, temos que transformar a solidão em nossa
principal arma. Tudo que nos cerca precisa nos ajudar a dar os passos que
precisamos em direção ao nosso objetivo. Tudo tem que ser uma
manifestação pessoal de nossa vontade de vencer o Bom Combate.

Sem isto, sem perceber que precisamos de todos e de tudo, seremos
guerreiros arrogantes. E nossa arrogância nos derrotará no final, porque
vamos estar de tal modo seguros de nós mesmos que não vamos perceber as
armadilhas do campo de batalha.

Desta vez fui eu quem lembrou uma passagem da Bíblia. No livro de Jó
estava escrito: Tudo aquilo que eu mais temia me aconteceu".
Uma ameaça não pode provocar nada, se não é aceita. Ao combater o Bom Combate, nunca se esqueça disto. Assim como não deve esquecer que
atacar ou fugir fazem parte da luta. O que não faz parte da luta é ficar paralisado de medo.




> Ne.5:2 Porque havia quem dizia: Nós, nossos filhos e nossas filhas, somos
> muitos; então tomemos trigo, para que comamos e vivamos.
>>> 4 Também havia quem dizia: Tomamos emprestado dinheiro até para o
>>> tributo do rei, sobre as nossas terras e as nossas vinhas. 5 Agora,
>>> pois, a nossa carne é como a carne de nossos irmãos, e nossos filhos
>>> como seus filhos; e eis que sujeitamos nossos filhos e nossas filhas
>>> para serem servos; e até algumas de nossas filhas são tão sujeitas, que
>>> já não estão no poder de nossas mãos; e outros têm as nossas terras e as
>>> nossas vinhas. 6 Ouvindo eu, pois, o seu clamor, e estas palavras, muito
>>> me indignei. 7 E considerei comigo mesmo no meu coração; depois pelejei
>>> com os nobres e com os (dfalsos) magistrados, e disse-lhes: Sois
>>> usurários cada um para com seu irmão. E convoquei contra eles uma
>>> grande assembléia.
>
> AÍ AGENTE VAI FAZENDO O BOM COMBATE NO CNRH
>
> Joao Climaco
Cons rep das org civis e ONGs no CNRH
Coord do Fonasc cbh

JOAO CLIMACO E A MAIS VALIA POLITICA GERADA NO AMBIENTE DAS REDES E MOVIMENTOS SOCIAIS

O CONCEITO DE MAIS VALIA POLITICA A PARTIR DO DEBATE DENTRO DE REDES DE MILITANTES SOCIAL FRENTE A POLITICAS PUBLICAS.


Esse debate é rico pois nos revela não somente os limites que pode desaguar na intolerância,oportunismos, preconceito e abusos, mas também pode revelar possibilidades de convergências de ideias e pessoas através do respeito e compreensão às táticas do outro, e aos dogmas ou procedimentos que os grupos diversos incorporam as suas práticas políticas.

E nesse sentido, reporto-me a práticas ou procedimentos que elevam para o campo da militância política, a adoção de posturas que estão intimamente ligadas a dogmas religiosos e os resultados que dai derivam para alguns no universo da militância em que atuamos. O auto martírio a que se auto impõe alguns grupos religiosos para comunicar a Deus e este interceder para resolver mazelas sociais acontece em várias religiões no mundo ..lembro-me ainda menino no Nordeste quando ouvia falar das pessoas que se auto martirizavam na semanasanta ou jejuavam ..e até na religião muçulmana identificamos isso ..para afirmar reivindicações e posições que interferem no poder político.Cada grupo portanto, tem seus fins para justificar os seus meios.Nesse cenário o colega do Piauí pode ter metido a mão numa cumbuca sem saber direito o que tinha dentro dela.

Como todos sabemos, o termo MAIS VALIA refere-se para grande parte de nós, a uma categoria da análise econômica marxista para entender a lógicva da expropriação da renda sobre o trabalho0 pelo donos dos meios de produção gerando a desigualdade..econômica de classes etc....A lógica do surgimento do lucro possibilita muitas reflexões filosóficas etcc. Mas a idéia que chama mais minha atenção aqui é a questão da desigualdade derivada do oportunismo que tem alguns para se aproveitarem da ignorância que tem uns em relação a outros, para daí retirar e ampliar seu capital seja lá econômico e de meios de produção e por conseqüência, seu poder politico e mobilidade na estrutura social etc..a essência da economia de mercado é o PODER DERIVADO DISSO TUDO .

A economia de mercado, como vemos, marcada´ por um incremento cada vez maior de valores da competição, exploração de uns sobre outros, individualismo onde o sentido da oportunidade se confunde com oportunismo, e sobretudo, a eficácia e eficiência que tem esse modelo de civilização em transformar tudo em mercadoria, inclusive a POLÍTICA, é matéria de nosso interesse. Nós que militamos nesse universo vemos que A POLÍTICA NESSE SISTEMA , POR SI SÓ, deixa de ser , dentre tantos conceitos, a que é essência fundamental dos pactos que a sociedade cria para administrar suas diferenças, mas sobretudo, para ser ela mesma uma MERCADORIA.

E uma sociedade assim, competitiva, midiatizada, as relações de poder não se expressa somente por uma ética de convivência entre pessoas e indivíduos que tem dinheiro mais também. uma ética que regula interesses também de prestigio , de poder e de fama.Isso tudo se encontram em algum momento.Tem gente que não possui os meios de produção mas sim, o poder de midiatiza-los e explrora-lo atraves de outros.O cidadão sai de casa de manha e deixa de ser o seu verdadeiro eu, para ser o lobo do homem que é o lobo do homem..E aí ele passa ser um produto pois não adianta ele ser honesto ou ético mas sim , ter capacidade para mostrar o que gostaria que os outros vissem nele. Aí ele produz sua imagem ideal,mesmo que não tenha virtudes para se transformar naquilo que deseja ser ...ele tenta mostrar o que deseja ser e não o que é...do mesmo modo que tenta mostrar seu produto que deseja que outros consuma ou seja..ele não é o produto que realmente pensa que é mas persegue isso.Essa midiatização da vida, sobretudo depois da internet mostra o como ele também se transforma em produto...Inclusive, o acumulado de relações sociais que ele estabelece nesse jogo..É o que se convencionou chamar de CAPITAL POLÍTICO que ele traz para o mercado de troca de prestígio não somente de bens materiais mas também de bens simbólicos.E isso na internet é delicado. O capital político de um individuo é a soma do que ele conseguiu fazer e superrelativizar para os outros verem o que ele é junto com o que ele tem.As duas coisas se confundem e convergem em um determinado ponto e, a inserção do cidadão é a inserção de sua imagem no mercado de troca desses bens simbólicos e no mercado politico... ..trocas não somente de bens e satisfações materiais mas também trocas no mercado das imagem.Eu te publico se tu me publicares.. Tem imagens qua valem mais que outras determinando a posição do sujeito na estrutura social e política macro , ou nos sistemas micros e midiáticos onde é reconhecido. A POLÍTICA nesse contexto é a soma de trocas de bens simbólicos (imagens das pessoas)legitimados pelos mais diversos meios de mídias e a iguinorancia derivada da desiguioadade..Nesse sentido a POLÍTICA É POR SI UMA MERCADORIA TAMBÉM, trocada também a todo tempo..

A mais valia política , NESSE CONTEXTO, é a quantidade e qualidade do prestígio ( ou seja, de reconhecimento por outrem de que você é ator político importante e de poder dentro de um universo específico) que cada indivíduo consegue retirar desse mercado de bens simbólicos. Sobretudo, aqueles indivíduos que estão na ponta de lança de um processo de acumulação de poder, de prestígio, e de bens simbólicos que lhes permite estar na ELITE de terminando sistema, ou de determinado grupo ou atpér na elite de uma política pública, ou na ELITE DESSE MERCADO POLITICO ,OU seja, estando no governo ou na sociedade civil .Nesse sistema social baseado na economia de mercado, os indivíduos se diferenciam também péla quantidade de MAIS VALIA POLÍTICA que conseguem somar e acumular de fora pra dentro de sua vida e de dentro pra fora de sua vida .. gerando seu novo status ..Tem muita gente , nesse contexto, que fica satisfeita somente no usufruto da luxúria. A capacidade de extrair mais ou menos mais valia ou absorver a mais valia nos processos políticos em cima do outro é para uns um mérito, para outros um demérito..

É uma discussão com grande carga de subjetividade já que, essa EXTRAÇÃO TEM HAVER COM VALORES FILOSÓFICOS e éTICOS de cada um ..Nem sempre isso é compreensível de pronto.O certo é que tem pessoas que trabalham e a mais valia política E ECONÔMICA LHE PERSEGUE COMO O LUCRO PERSEGUE O CAPITALISTA ...Outros trabalham e querendo ou não, sabendo ou não produz mais vali a politica para outro..Invariavelmente não tem como fugir disso, Voce está sempre produzindo mais valia politica para alguém , inclusive se voce estiver atuando no âmbirto das politcas públicas ou então, está produziondo mais valia economica no âmbito das instituições de mercado. (Nesse ASPECTO O TRABALHO É A FONTE DE TUDO CONFORME Marx)TEM OUTRAS PESSOAS QUE SE CONFORMAM E SE MANTÉM EM UM AMBIENTE DE ADMINISTRAR BENS SIMBÓLICOS SEUS E DE OUTROS ..MAS NA HORA DE TOMAR UMA DECISÃO séria que possa por em risco suas benesses ..essa pessoa não usa seu capital político e sua mais valia política para tal...para não afetar seu acumulado economico que lhes permite ter um mínimo de luxuria na vida.( ISSO É COMUM NOS AGENTES PÚBLICOS QUE TEM PAPEIS IMPORTANTES EM POLÍTICAS PUBLICAS sobretudo meio ambiente e recursos hídricos)

É nesse ponto que IDENTIFICO aqueles que tem taxa de mais valia política alta ou baixa NOS PROCESSOS POLÍTICOS E LUTAS EM QUE ESTAMOS ENVOLTOS, IDENTIFICANDO esse ou aquele que tem baixa ou alta taxa de exploração de mais valia política em cima de seus parceirios , conhecidos ou subalternos..São inúmeros exemplos de grandes companheiros lutadores que por vezes, dão contribuições importantes as causas ambientais e sociais mais terminam isolados por atribuírem a si, uma TAXA DE MAIS VALIA POLÍTICA MUITO ALTA , ou seja..ele está junto com você se você poder transferir e possibilitar dentro do processo político em que estiver envolvido junto, fortalecimento de sua imagem institucional e pessoal que lhes redundem em mais prestígio mesmo que o seu não se altere..ou diminuai...

Esses companheiros que chamo de comopanheiros de taxa de mais valia política alta revelam sublinarmente nessa prática, a ausência de um valor fundamental que é a solidariedade humana...Muito mais importante do que a política que é por vezes, uma solidariedade digamos limitada e questionável e conforme conveniências. Esses companheiros formam na sua grande maioria um contingente de pessoas especiais , com grande potencial mas premidos pela vaidade e interesses gananciosos no mercado político não conseguindo diminuir a taxa de mais valia política que querem receber nas batalhas e processos em que se engajam..Terminam traindo a si mesmos e não conseguem somar..somar...e terminam fazendo o jogo do capital, dos inimigos do meio ambiente e sobretudo das pessoas do mal.

O espaço privilegi8ado onde encontramos pessoas que tem uma taxa de mais valia política alta é no ambiente das relações estado e sociedade civil..é nos movimentos sociais e na burocracia do ESTADO..espaço privilegiado onde encontramos pessoas competentíssimas para administrar esse jogo e equação, de modo a permitir que este estado , continue sendo esse estado (ASSISTENCIALISTA , BURGUÊS OU FALSO Liberal de sempre, e administrador de injustiças e das mais valia políticas de seus agentes de plantão.

A atitude do companheiro do Piauí , que conheci no~que foi possível no curto período em que foi membro da coordenação do FONASC e renunciou sendo hoje, membro da coordenação do FBONGS- uma rede que também faz parte do CNRH e que tem através de seus membros envolvidos com a politica das águas nesse conselho , ação permanente ,contrária, sistemática e destrutiva em relação a nossa entidades e as nossas propostas dentro desse Conselho. Fazem todo tempo gool contra. Foi a meu ver; uma tentativa de tirar mais vali política do JEJUM e seus idealizadores, utilizando uma taxa muito alta e não soube atribuir um índice correto a sua taxa, ou detectar a dificuldade de se captar mais valia política quando o componente DOGMA estar presente.

Não é fácil e politicamente correto (Existe isso?)tirar masi valia política de dogmas das pessoas que já fazem isso, e fazem bem, sabem onde se encontrar, arquitetar ., e nós sabemos onde os encontrar para ter com eles uma convivência saudável muitas vezes profícua É UMA ATITULDE CORAJOSA E DESAFIANTE . Não é pra qualquer um .Não é a toa que as Igrejas e Religiões são instituições mais permanentes que todos nós.. Cada grupo com seus processos po´líticos tem suas referencias filosóficas táticas e éticas e seus fins táticos para justificar seus meios nos movimentos sociais ..Eu pessoalmente, acho que podemos fazer e atingir a conquista de direitos sem entrar nessa Seara....somando táticas..Mas quando juntam-se mais pessoas com taxa de mais valia política alta, ou um membro leva a extremo esse preceito de tirar taxa alta sobre os outros achando que é fácil, ..em qualquer circunstância ...o resultado nem sempre é o esperado.A $ tem infelizmente papel importante nisso.

Lamento pelos colegas que caem nessa casca de banana, incomoda-nos ver isso .Dentro do Fonasc , que é uma rede de cidadãos e entidades numericamente pequena em relação a outras que aparentam ser maiores...já tivemos vários casos de pessoas que entraram e saíram por não terem visto que construir mais valia política sem trabalho coletivo, e sobretudo, não se comunicando e interagindo com seus irmãos de fato de maneira equânime , não somente pela internet , não se consegue ser realmente dialógico, estruturante e sistêmicos na organização da luta por direitos sócio ambneitnais ..Ainda que consigamos construir muita mais valia política simbólica individualmente,nesses casos, não se consegue atingir mais resultados...Não por causa do Fonasc ...mas sim ..por que não se consegue isso em lugar nenhum. As vezes, pessoas ótimas , que por vezes trouxeram seu capital político mas não distribuíram dentro da rede...ficando concomitante utilizando taxa alta em cima da entidade presente ou grupo que se diz pértencer ..Terminam se desiludindo e se isolando e o pior, deixando um saldo de desilusão alta, quando vimos que esses companheiros tomaram um tempão nosso ..e queriam resultados imediatos ..prestigio, quando não, queimando e denegrindo as pessoas que continuaram somando mais valia política a entidade e ao projeto como um todo e não individualmente..

O FONASC a partir do IV encontro,adotou no PIAUÍ uma pródiga distribuição de mais valia politica e empoderou pessoas e somou-se a pessoas e entidades que tinham nos seus lideres interesses e taxa de mais valia política excessivamente alta sobre o resto, concluimos tardiamente e depois. E em parceria com o CREA -PI ajudamos a criar e financiar os eventos que possibilitaram o surgimento da REALPI -Rede de entidades Ambientalistas do Piaui,Alí, o Fonasc disponibilizou através de sua capacidade de articulação local, escritórios e condições para administração da REDE em Teresina e fizemos várias reuni~eos para planejamento e execução de atividades em conjunto FONASC E REALPI ..- REDE DE eNTIDADES aMBIETALISTAS DO Piaui é uma realidade hoje e sentimos-nos orgulhosos que alguma semente esteja frutificando ainda que seja com uma taxa de mais valia política alta de seus líderes.Estaremos retomando o trabalho no Piauí em breve..porque entendemos que temos que agregar e somar mais gente à luta ..e socializar a quantidade de mais vali a politica para maior parte dos participantes e trazer resultados concretos de vitórias e conquistas locais para as entidades e cidadãos participantes da Rede...ainda que de inicio termos que superar esses equívocos que impedem que as pessoas vejam que O MERCADO DE BENS SIMBÓLICOS tem seus limites e o que vale é o trabalho junto unido e despretensioso com respeito aos seus parceiros com taxa de mais valis política igual pra todos envolvidos.

.
No Piaui tivemos que tomar atitudes drásticas para não termos que administrar um GRANDE " PASSIVO DE ENTORRAGE" . Vocês sabem o que é isso?É o contrario do ATIVO DE ENTOURRAGE. O PASSIVO é gerado em processos que onde tem taxas de mais vali politica alta.É isso é um grande pepino para um gestor ou participantes entusiasmado de um empreednimetno social que tem missão de transxferir poder de ação dentro das politicas publicas para a soci8edade.O ATIVO é melhor e faz a historia avançar. Mas isso eu explico depois...se vocês quiserem..


Bem camihemosemos.

A história não anda pra trás..

João Climaco
Membro da coordenação do FONASC
Cons rep das org civis e movimentos sociais no CNRH.

joao climaco

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