quarta-feira, 2 de abril de 2008

O BOM COMBATE - desagravo a plenária de 27 de Março do Conselho Nacional de Recursos Hidricos

O bom combate ....texto estimulado apos uma plenária do CNRH onde se fugiu de discutir TIJUCO ALTO

Plenária de 27 de Março do Conselho Nacional de Recursos Hidricos


> Com esse texto,desagravo e resgato apos uma reunião plenária do CNRH onde os agntes do Governo alegaram a todo tempo a improcedencia de levar a discussão naquela estância , pedidos de várias partes do país, para que o CNRH analizassem e se atessem sobre o UHE TIJUCO no > Paraná/SP - Empreendiemnto polêmico de grave risco ao pri nciípio da preucaução.Lá, no CNRH o Fonasc emcaminhou pedido para suspenssão do sprocedimentos da outroga até que o emprendimento seja discutido e > encaminhado no CNRH.
>
> Se o pleito da soc civil para discussão de outroga não pode se encaminhar
> , referente uso de aguas publicas de rio de abragência federal e sua
> outorga no CNRH, ..onde é que vai discutir essa outorga? Na casa do empreendedor ou onde?
>
> Numca vi tanta falta de virilidade politica de agentes publicos juntas em um só dia.

> Com esse desagravo, exalto esse texto abaixo para que a emoção sobreviva e sempre exercitamo-nos para o " bom combate"

> "O Bom Combate é aquele que é travado em nome de nossos sonhos ( e não por causa de pequenas Granas). Quando eles explodem em nós com
> todo o seu vigor - na juventude - nós temos muita coragem, mas ainda
> não aprendemos a lutar.

"Depois de muito esforço, terminamos aprendendo a lutar, e então já não temos a mesma coragem para combater. Por causa disto, nos
voltamos contra nós e combatemos a nós mesmos, e passamos a ser nosso
pior inimigo. Dizemos que nossos sonhos eram infantis, difíceis de
realizar, ou fruto de nosso desconhecimento das realidades da vida.
Matamos nossos sonhos porque temos medo de combater o Bom Combate.

O primeiro sintoma de que estamos matando nossos sonhos é a falta de tempo - continuou Petrus.
> Às pessoas mais ocupadas que conheci na minha vida sempre tinham tempo para tudo. As que nada faziam estavam sempre cansadas, não davam conta do pouco trabalho que precisavam realizar, e se queixavam
> constantemente que o dia era curto demais. Na verdade, elas tinham medo de combater o Bom Combate.

"O segundo sintoma da morte de nossos sonhos são nossas certezas.
Porque não queremos olhar a vida como uma grande aventura a ser vivida, passamos a nos julgar sábios, justos e corretos no pouco que pedimos da existência. Olhamos para além das muralhas do nosso dia-a-dia e ouvimos o ruído de lanças que se quebram, o cheiro de suor e de pólvora, as grandes quedas e os olhares sedentos de conquista dos guerreiros. Mas nunca percebemos a alegria, a imensa Alegria que está
> no coração de quem está lutando, porque para estes não importa nem a vitória nem a derrota, importa apenas combater o Bom Combate.

Finalmente, o terceiro sintoma da morte de nossos sonhos é a Paz. A vida
passa a ser uma tarde de domingo, sem nos pedir grandes coisas, e
sem exigir mais do que queremos dar. Achamos então que estamos maduros,
deixamos de lado as fantasias da infância, e conseguimos nossa realização
pessoal e profissional. Ficamos surpresos quando
alguém de nossa idade diz que quer ainda isto ou aquilo da vida. Mas na
verdade, no íntimo de nosso coração, sabemos que o que aconteceu foi que
renunciamos à luta por nossos sonhos, a combater o Bom Combate.

- Quando renunciamos aos nossos sonhos e encontramos a paz - disse ele depois de um tempo - temos um pequeno período de tranqüilidade. Mas os
sonhos mortos começam a apodrecer dentro de nós, e infestar todo o
ambiente em que vivemos. Começamos a nos tornar cruéis com aqueles que
nos cercam, e finalmente passamos a dirigir esta crueldade contra nós
mesmos. Surgem as doenças e as psicoses. O que queríamos evitar no
combate - a decepção e a derrota - passa a ser o nico legado de nossa
covardia. E um belo dia, os sonhos mortos e apodrecidos tornam o ar
difícil de respirar e passamos a desejar a morte, a morte que nos
livrasse de nossas certezas, de nossas ocupações, e daquela terrível paz
das tardes de domingo.

"Certa vez, um poeta disse que nenhum homem era a ilha. Para combater o
Bom Combate, precisamos de ajuda. Precisamos de amigos, e quando os
amigos não estão por perto, temos que transformar a solidão em nossa
principal arma. Tudo que nos cerca precisa nos ajudar a dar os passos que
precisamos em direção ao nosso objetivo. Tudo tem que ser uma
manifestação pessoal de nossa vontade de vencer o Bom Combate.

Sem isto, sem perceber que precisamos de todos e de tudo, seremos
guerreiros arrogantes. E nossa arrogância nos derrotará no final, porque
vamos estar de tal modo seguros de nós mesmos que não vamos perceber as
armadilhas do campo de batalha.

Desta vez fui eu quem lembrou uma passagem da Bíblia. No livro de Jó
estava escrito: Tudo aquilo que eu mais temia me aconteceu".
Uma ameaça não pode provocar nada, se não é aceita. Ao combater o Bom Combate, nunca se esqueça disto. Assim como não deve esquecer que
atacar ou fugir fazem parte da luta. O que não faz parte da luta é ficar paralisado de medo.




> Ne.5:2 Porque havia quem dizia: Nós, nossos filhos e nossas filhas, somos
> muitos; então tomemos trigo, para que comamos e vivamos.
>>> 4 Também havia quem dizia: Tomamos emprestado dinheiro até para o
>>> tributo do rei, sobre as nossas terras e as nossas vinhas. 5 Agora,
>>> pois, a nossa carne é como a carne de nossos irmãos, e nossos filhos
>>> como seus filhos; e eis que sujeitamos nossos filhos e nossas filhas
>>> para serem servos; e até algumas de nossas filhas são tão sujeitas, que
>>> já não estão no poder de nossas mãos; e outros têm as nossas terras e as
>>> nossas vinhas. 6 Ouvindo eu, pois, o seu clamor, e estas palavras, muito
>>> me indignei. 7 E considerei comigo mesmo no meu coração; depois pelejei
>>> com os nobres e com os (dfalsos) magistrados, e disse-lhes: Sois
>>> usurários cada um para com seu irmão. E convoquei contra eles uma
>>> grande assembléia.
>
> AÍ AGENTE VAI FAZENDO O BOM COMBATE NO CNRH
>
> Joao Climaco
Cons rep das org civis e ONGs no CNRH
Coord do Fonasc cbh

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joao climaco

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